Um bom livro pode nos encantar, nos fazer chorar, sorrir, ou
nos apaixonar. E foi justamente tudo isso que eu senti quando li o livro
“Capitães da Areia”.
Pessoalmente, eu nunca gostei dos livros de autores
brasileiros. Sempre achei que faltava algo para me impressionarem. Sempre que
me indicavam algum livro nacional, eu torcia o nariz.
Na escola ainda, meu professor nos mandou ler diversos
livros de autores nacionais para “enriquecermos nossas mentes”. Não li nenhum
deles (eu sei que foi errado e eu me arrependi depois), mas meus colegas que
leram, elogiaram bastante um livro em especial: Capitães da Areia. A
curiosidade bateu e no dia seguinte já estava encomendando o livro pela
internet. Foi começar e não parar mais.
Capitães da Areia é um romance de
autoria do escritor brasileiro Jorge Amado,
publicado em 1937.
O livro retrata a vida de um grupo de menores
abandonados, chamados de "Capitães da Areia", ambientado
na cidade de Salvador dos anos 30.
Neste livro Jorge Amado retrata a vida nas ruas de Salvador,
capital do estado brasileiro da Bahia, naquela época
afetada por uma epidemia de bexiga (varíola);
o aparato policial destinava-se à perseguição pura e simples dos menores
infratores, encontrando mesmo prazer na tortura, sem qualquer senso de justiça.
Diante
do ambiente hostil em que vivem, o grupo de meninos abandonados reage de forma
também agressiva, mas de forma a encontrar nas ruas uma certa liberdade; tem
por refúgio um velho trapiche (espécie de armazém) abandonado, numa das praias
da capital baiana - de onde vem o nome do grupo.
Esse trapiche é a única referência de "lar" que
possuem; é onde se abrigam, se escondem, e vivem como família. Sua descrição
ocupa lugar de destaque no início da obra. Ali constroem suas próprias regras,
são os senhores e é objeto de investigação pelas autoridades, que desconhecem
onde os mesmos se escondem.
Localizada na Cidade Baixa, parte da capital baiana onde
está a zona portuária, é, contudo na residencial e mais rica Cidade Alta que os menores realizam
suas ações infratoras.
Pra quem se interessou o livro não é muito grande, tem cerca
de 300 páginas. Vale muito a pena. Mas, pra quem tem preguiça de ler e prefere
assistir, está com sorte! Pois acaba de ser lançado o filme. Ainda não assisti,
mas o trailer é muito interessante. Você pode assisti-lo no site oficial do filme.
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